quinta-feira, 22 de março de 2012

Tatti Moreno fará esculturas de Jorge Amado e Zélia Gattai






Sentados em um banco ao lado da Igreja de Sant’Ana, olhando diretamente para o mar, estarão imortalizados Jorge Amado e Zélia Gattai juntos com o cachorro de estimação do casal.
O projeto pertence às homenagens do centenário de Jorge Amado e foi proposta pela Comissão de Moradores do Rio Vermelho. O artista responsável pelas esculturas será Tatti Moreno, exigência dos próprios netos de Jorge.





quinta-feira, 15 de março de 2012

Busto do Pe. Manoel da Nóbrega e a índia catequisada

 
 

A obra - O busto e os detalhes
Em 13 de março , um amigo me  escreveu:
Escultura condenada
Se o drama do Arquivo Publico do Estado ganha cada vez mais um espaço justo da mídia, para evitar o pior, o mesmo não acontece com a Igreja da Ajuda, no Centro da cidade. O prédio da igreja é recente, do século XX, mas lá estão conjuntos sacros que remontam à criação de Salvador como a primeira cidade artificial das Américas para se tornar capital do Brasil. 
A ponta do iceberg de perigo que envolve a igreja neogótica foi mostrada com exclusividade em Boa Terra, edição de sábado, com a notícia sobre o arrombamento do centro. Ao ler a informação, um leitor correu para informar sobre outra ameaça. “Ladrões estão tentando arrancar uma escultura do italiano Pasquale di Chirico, que está à porta do templo, para vender o bronze”, disse um artista plástico que observa com atenção a questão do patrimônio baiano.
Segundo a informação, a escultura é uma imagem do Padre Manoel da Nóbrega, em tamanho natural, fixada no chão, a dois metros da entrada principal da igreja. “Há marcas mostrando a tentativa de remover a peça, possivelmente com uma ferramenta chamada de pé-de-cabra”, alertou. O escultor Pasquale di Chrico viveu na Bahia no início do século XX e foi o autor de quase 20 esculturas públicas que estão nas ruas de Salvador, incluindo o “Cristo Redentor”, de 1922, na Barra.
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Nota do blog: Uma pequena correção : trata-se de um busto montado sobre coluna de granito trabalhado, tendo na sua base a imagem de uma índia catequisada . É um conjunto e não uma imagem no tamanho natural. 

Vamos esperar que os responsáveis pelo acervo aristico e cultural da cidade adotem as devidas providências para que o pior não aconteça.

Esse busto, foi a última obra realizada pelo escultor , que faleceu em 31.03.1943 , sendo que os últimos retoques foram executados pelo amigo , aluno e também escultor ,  Ismael de Barros. O busto está assinado por P.De Chirico.

Posted by Picasa

O mistério das esculturas no topo do prédio na Rua do Tesouro !

Divulgando mail recebido de amigo, sempre atento ao que anda acontecendo por aí:

O mistério das esculturas...                  On Seg 27/02/12 11:50 , Sarnelli, Bom Dia!

Notícia que saiu hoje (27.12.2012 ) no site da Tribuna da Bahia na coluna de Valdemir Santana.
Abraços

 O mistério das esculturas 

Vai ter solução apoteótica e glamurosa, um enorme mistério que envolve esculturas do artista venosino Pasquale di Chirico, em Salvador. Ele é o escultor que mudou a estética da cidade espalhando esculturas sensacionais em mármore de Carrara, nos lugares mais bonitos de Salvador. Fez entre outras a fabulosa escultura “Cristo Redentor” da Barra, criada dez anos antes do Rio de Janeiro adotar imagem semelhante para ser símbolo da cidade. 
Quanto ao mistério, são esculturas de Di Chirico que ficam no topo de um prédio na Rua do Tesouro, centro de Salvador, e que não aparecem na relação de obras que o artista italiano criou no inicio do século XX. Para solucionar, e apresentar as obras em grande estilo, José Carlos Capinam convidou, entre outros artistas, José Antonio Cunha, que é nada menos do que o criativo J. Cunha, para criar uma peça metálica ligando o “Museu Nacional da Cultura Afro Brasileira”, ao prédio onde estão as esculturas.
É um golpe de mestre que além de resolver o mistério da apresentação das peças de Di Chirico, também projeta a importância do Muncab no resgate da estética do centro de Salvador. Com sua fachada em estilo eclético, o museu estabelece dialogo com outros prédios de linguagem semelhante, como o Palácio Rio Branco. E o trabalho de J. Cunha e outros artistas se destaca criando uma verdadeira praça de eventos no local.